sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CP esgotado para deputado ver


A nível artístico a corrida de ontem não foi muito empolgante. Um primeiro touro bom bem lidado por Moura e um último touro excelente lidado o melhor que pôde por Francisco Palha foram o que de melhor aconteceu na última corrida do abono do Campo Pequeno. Os restantes touros, apesar de bem apresentados, não transmitiram nada salvando-se as boas maneiras de Vítor Ribeiro que apesar das más condições do astado lhe conseguiu dar uma lide.

Destaque para o facto do Campo Pequeno ter esgotado mais uma vez esta temporada numa época de grande crise financeira e para a presença de deputados da assembleia da república que vieram testemunhar a força da festa brava in loco.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

touroeouro VS sortesdegaiola


Anda para aí uma guerra desenfreada de protagonismo entre dois sites taurinos. Eu que por cá ando a dar a minha opinião na internet à muito mais tempo do que este senhor e esta senhora que muito respeito me merecem mas que nem sequer conheço venho dizer para terem vergonha na cara e pararem de desprestigiar a tauromaquia. Não me interessa (nem a mim nem a ninguém) quem tem razão pois já a perderam os dois à muito. De uma coisa não tenho dúvidas, os internautas não merecem o mau serviço que lhes estão a prestar e não é preciso escândalos destes para ter visitas.

Por aqui, continuo com o arteeemocao.blogspot.com sempre com a minha opinião isenta, livre e despreocupada com o número de leitores.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

¿Cómo puede morir este arte?


No muere: lo asesinan, en Barcelona, por puras razones de separatismo político y cultural. Ésa es la verdad pura y simple, sin hacer literaturas.

Adeus para sempre ou até breve?

Esperemos que seja um até breve.

Barcelona despediu-se das corridas de touros por tempo indeterminado. A capital Catalã deita para o lixo toda uma tradição e uma cultura que tanta falta lhe faz para cumprir o ego de alguns que querem afirmar a diferença em relação a Madrid e ao resto de Espanha. Esta ideia apenas cabe num nicho de população com ideias retrogradas, ditatoriais, regionalistas e ávidas de propaganda e protagonismo.

Tenho cá para mim que dentro de dois ou três anos poderão voltar a fazer-se corridas de toiros na Catalunha. Desejo ardentemente que os responsáveis pela praça de touros não permitam que esta seja demolida ou transformada de modo a que não se voltem lá a ver touros. O caminho será longo e doloroso para muitos mas em Portugal também sobrevivemos a 6 anos sem o Campo Pequeno e hoje em dia é a praça da moda.

Tenho fé que aqueles que encheram a praça por duas vezes neste fim-de-semana (20 mil lugares) tragam de volta as corridas à sua tão bela cidade. Que José Tomás possa cortar muitas orelhas naquela que é a sua praça de eleição.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Assim de repente...


A contrariar os tristes casos de Viana do Castelo e Cascais a tauromaquia respondeu com construções e reinaugurações de várias praças. Assim de repente, nos últimos 10 anos lembro-me de: Campo Pequeno, Elvas, Évora, Redondo, Vinhais, Soito, Idanha-a-Nova, Santo António das Areias, Setúbal e agora Azambuja. Para o ano está prometida a remodelação da praça de Estremoz.

Apesar dos antis e da crise há saúde na Festa Brava.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Últimas acerca da Feira da Moita

Este ano não fui à Feira da Moita. Já aqui expliquei que os cartéis não me eram apelativos pelo que, quando assim é e com a crise que hoje em dia se vive, optei por não ir ver nenhuma corrida.

Assim sendo não vou analisar o que se passou nas corridas com maior detalhe do que já o fiz nos anteriores posts. Deixo aqui apenas os prémios da Sociedade Moitense de Tauromaquia que elege os triunfadores em cada ano embora isso não valha grande coisa. Relembro que no ano passado António Telles ganhou o prémio para melhor lide e que nem por isso este ano foi premiado com uma presença na corrida de terça ou de quinta-feira ficando-se apenas pela lide de um touro na sexta-feira. Este ano a melhor lide foi para Vítor Ribeiro, cavaleiro sério com muito valor e mérito. Para o ano Vítor Ribeiro deveria ter direito a entrar em duas corridas ou lidar 3 touros. O triunfador da corrida a pé e a melhor ganadaria também deveriam ter lugar garantido no próximo ano.

Os prémios deste ano foram os seguintes:
- Melhor lide a cavalo - Vitor Ribeiro (foto da esquerda) na corrida de dia 16.
- Melhor faena a pé - Luis "Procuna" (foto da direita) na corrida de dia 14.
- Melhor pega - Ruben Inácio (Amadores de Alcochete) na corrida de dia 16.
- Melhor bandarilheiro - João Pedro "Juca".
- Melhor par de bandarilhas - deserto.
- Melhor toiro - o nº 62 da ganadaria espanhola de Campos Peña, lidado na corrida de dia 16.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Porque é que a última corrida teve casa cheia?

A última corrida da Moita teve praticamente casa cheia.

Porquê?
1 - Era 6ª Feira à noite e ao Sábado ninguém trabalha.
2 - Os touros eram muito pesados e o pessoal gosta é de ver os forcados levar porrada.
3 - O pessoal ainda não conhece os Campos Peña e não sabe que são da mesma família dos Passanhas, Guiomar Moura, Romão Tenório, Bohorquez, etc...

Amanhã uma análise ao que se passou na Feira da Moita.

Mas quais 10€?


Acabo de telefonar (14:00) para as reservas da empresa que gere a Palha Blanco e informam-me que já não há bilhetes a 10€ para a corrida de dia 4 de Outubro e que neste momento o preço começa em 18€. Hoje é o primeiro dia de vendas pelo que das duas uma: ou a procura é muito elevada e a Palha Blanco esgota ainda esta semana ou então só devia haver uns 10 ou 20 bilhetes a 10€ para inglês ver. Como a primeira hipótese não é normal que aconteça...

A última corrida que fui em Montemor-o-Novo também aconteceu uma situação semelhante. Os bilhetes anunciavam-se desde 10€ e ao efectuar a reserva via telefone foi-me informado que só havia de 20€. Reservei e comprei bilhetes de 20€ mas quando entrei na praça qual não foi o meu espanto que fui parar à última fila. Então onde eram os bilhetes de 10 e 15 €? Seriam pendurados no telhado das galerias?

Em questão de bilhetes só tenho uma coisa a dizer... Aplauda-se a Aplaudir de Bolota pois são aqueles que anunciam e cumprem com o preço dos bilhetes. O resto ainda tem muito a aprender.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Pablo abriu o livro

Pablo jogou forte nesta sua vinda à Moita passados 10 anos.

É, até agora, o maior triunfador da feira e desta vez utilizou recursos que não lhe são habituais em Portugal como o seu cavalo de último tércio Pirata (na foto) para as bandarilhas curtas e a sorte do telefone. Teve a sorte da corrida porque lhe saiu o touro mais bravo dos Passanhas que no geral foram ensonsos como já se esperava. Aproveitou bem e ganhou mercado em Portugal onde já se sabe que Ventura não deseja tourear no próximo ano.

O mais destacado desta corrida foi a falta de público. Meia casa forte na Moita com a presença de Pablo tem que fazer meditar os empresários mais influentes de Portugal. Ainda não há muito tempo, bastava anunciar Pablo ou Ventura para a corrida esgotar fosse aonde fosse. Não interessavam os companheiros de cartel, a qualidade da praça e muito menos os touros. Este ano parece que as pessoas já começaram a abrir os olhos: a Moita ontem registou meia casa forte tal como Portalegre na última aparição de Ventura. Santarém também não encheu este ano tal como Coruche ou Setúbal.

Pelo contrário a montagem de cartéis de qualidade e competitividade em Vila Franca, Montemor, Nazaré, Figueira da Foz e Lisboa fez com que essas corridas registassem grandes enchentes sem precisarem dos nomes das figuras espanholas.

Pablo, Ventura, Moura, Rouxinol, António Telles e Rui Fernandes são as figuras que levam mais pessoas às praças de touros fruto da sua qualidade e das suas quadras. É com estes que se têm que montar cartéis competitivos inserindo jovens que queiram verdadeiramente arrimar-se e arriscar. Não se pode descuidar o elemento principal da festa que é o touro e que tem que ser variado em encastes de corrida para corrida para não se cair num espectáculo monótono.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A apresentação não é tudo


Ontem parece que os touros de Conde Cabral até estavam bem apresentados, tal como estavam os Ortigões de terça-feira. A verdade é que isso não chega. Aliás... se quisermos ter sempre touros bem apresentados então o melhor é ir comprar os da senhora Guiomar que aos 3 anos já levam 600 kg em cima das patas mas depois os resultados são o que se sabe.

Quando se monta uma corrida no início da temporada ainda vá que não vá mas nesta altura do campeonato as coisas já são mais claras para todos. É bastante óbvio que ganadarias como Murteira Grave ou Ortigão Costa não tiveram uma boa temporada face ao seu prestigio e que as ganadarias de Pinto Barreiros, Luís Rocha, Rego Botelho tiveram touros de grande qualidade. Ganadarias como Passanha, Veiga Teixeira, Vinhas, David Ribeiro Telles, etc mantiveram um nível mediano com alguns touros bons e outros nem por isso.

Em suma, montar uma feira no final da temporada é obviamente difícil porque os melhores touros já foram corridos noutras praças. No entanto, também é mais fácil aquilatar da bravura das reses com base no comportamento dos seus irmãos de camada e os touros nesta altura do ano apresentam mais idade, mais peso e mais trapio.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Não sou bruxo mas....


Ainda bem que apesar de ontem ter ido à Moita fiquei pelas tasquinhas e não me deu na ideia de pagar para ver uma desgraça como a que foi a chamada corrida do município. Tal como eu avisei ontem o cartel até estava bem montado mas aqueles touros...

Parece que o resultado artístico foi nulo e que a corrida foi aquilo que se pode chamar uma seca.


Entretanto para hoje também não há o mínimo de garantias. Fandiño, ainda lesionado da colhida que teve à mais de um mês, foi substituído por López Chavez diminuindo assim a qualidade do cartel e os touros de Conde Cabral são uma incógnita que tanto podem engrandecer o espectáculo como fazer com que a qualidade do mesmo seja medíocre.

Nota 1: Ontem na Moita a praça estava rodeada por seguranças privados (GRANDES e) armados. O empresário que já foi assaltado em anos anteriores, desta vez parece-me que se precaveu e não vai ter problemas.

Nota 2: Seja por lesão ou não, este ano os Espanhóis têm-se baldado à última hora às nossas corridas para as que estão anunciados. Esperemos que os nossos empresários saibam riscar das suas corridas o nome daqueles que o fizeram sem razões válidas.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Acerca da Feira da Moita

Estará assim tão rematada a principal Feira Taurina portuguesa?

Penso que não!

À excepção da corrida de terça-feira que está bem montada, penso que falta alguma imaginação na concepção dos restantes cartéis.

A minha análise cartel a cartel é a seguinte:

Segunda-Feira: Os novos valores são mesmo muito novos para entrarem numa feira desta importância. Podia e devia haver pelo menos um ou dois cavaleiros praticantes / novilheiros no cartel.

Terça-Feira: Corrida bem rematada no que diz respeito a cavaleiros. Moura e Rouxinol foram dos melhores da temporada e merecem muito estar nesta corrida. Telles Jr também foi o melhor da nova vaga e ganhou o lugar por mérito próprio. O ponto fraco está nos touros de Ortigão Costa que este ano andam muito arredados dos triunfos. Se os cavaleiros sao triunfadores da temporada a ganadaria também o deveria ser.

Quarta-Feira: Corrida apeada sem atractivo nenhum na minha opinião. Numa corrida sem nenhuma figura de renome impunha-se uma ganadaria torista e não uma ganadaria de encaste Domeck. Caso se optasse por uma corrida deste encaste a melhor solução seria ir buscar uma figura a Espanha (El Juli, Ponce, Manzanares ou Morante) e depois dar a vez a jovens portugueses (Dias Gomes, Casquinha, António João Ferreira, Procuna, etc).

Quinta-Feira: Uma murubada escolhida por um rejoneador com um veterano a abrir praça e um jovem a encerrar é uma formula que começa a estar muito gasta em Portugal. Para trazer o Pablo, o Ventura ou o Leonardo Hernandez a Portugal é preciso inovar. Manuel Lupi até encaixa bem no cartel apesar de à dois ou três anos ter feito o mesmo papel com Ventura e João Salgueiro está a ter uma época muito apagada para aparecer num cartel desta importância. Fazia mais sentido por a abrir a corrida Moura, Rouxinol, António Telles, Rui Salvador ou até Bastinhas.

Sexta-Feira: Uma corrida com seis cavaleiros e "bois" Campos Peña com quase 700 Kg parece uma repetição do ano passado. Até tem piada ver como é que a malta da forcadagem se safa com este tipo de animais mas estar constantemente a construir cartéis destes é que já não há paciência. Quanto aos cavaleiros são 7 numa tentativa de dar oportunidade a todos e os forcados são do melhor que há em Portugal mas falta um atractivo maior à corrida e que deveria vir da ganadaria. Um curro com nome vindo de Espanha (Vitorino, Pablo Romero, Conde de La Corte, Miura, Torrestrella, etc...)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ventura diz adeus a Portugal?

Claro que não.

Aquilo que Diego quer é mais uma guerrinha de protagonismo para se valorizar. Ventura tem noção de que se ficar ausente de Portugal durante um ano depois poderá voltar e cobrar ainda mais do que aquilo que cobra actualmente mas estará disposto a perder tanto dinheiro durante um ano?

Ao contrário de Pablo que está lá longe no reino de Navarra e que se desloca a Portugal apenas 3 vezes por ano, Diego Ventura está aqui bem pertinho em Sevilha, comprou recentemente uma herdade no Porto Alto ás portas de Lisboa, tem cavalos na quadra de alguns cavaleiros portugueses como Sónia Matias e Francisco Palha e toureia cerca de 10 corridas por ano em Portugal. Para além disso, Diego vem a Portugal tourear os touros que quer e cobra verdadeiros balúrdios por isso pelo que a exigência para com ele é muito maior do que para com os restantes cavaleiros.

Ventura diz que não se sente a gosto devido aos assobios que recebe das bancadas. A verdade é que as pessoas estão fartas de ver Ventura tourear os touros de Bohorquez ou da senhora Guiomar. Ventura não está disposto a tourear toros diferentes e o público entendido não lhe quer perdoar isso. Ventura até tentou mudar ao abrir a temporada com Graves no Campo Pequeno e ao fechar a temporada passada com os Conde Cabral na Moita mas na Moita as coisas correram muito mal e no Campo Pequeno não houve porta grande como é seu costume. Até poderá ser bom fazer uma pausa e depois voltar em força mas a Ventura também não lhe deve ser indiferente os cerca de meio milhão de euros que vem todos os anos cobrar a Portugal. Vem aí a Golegã e Ventura não deixará de estar presente pelo que novidades fresquinhas vão aparecer muito em breve.

Pablo tem um respeito do público Português completamente diferente de Ventura. Pablo orienta as suas vindas a Portugal com os touros também Murubes de Passanha que é uma das mais prestigiadas ganadarias Portuguesas e na qual de tempos a tempos sai um touro mais encastado que faz esquecer os nhock nhock do costume. No ano passado exigiu os Bohorquez no Campo Pequeno para ficar em plano de igualdade com Ventura e deu-se muito mal. Depois voltou com os Passanhas e obteve um grande triunfo. Este ano vem à Moita que por si só já é um desafio maior devido à sua aficion mais conhecedora e onde até ao ano passado Ventura era rei. Já aproveitou a zanga de Ventura com os Portugueses dizendo que ele está "Com Portugal" e não me admira que caso Ventura para o ano opte mesmo por não tourear em terras lusas Hermoso de Mendoza seja o mais beneficiado com isso ocupando esse mercado deixado vago. Pablo sabe que em Espanha se rejoneia e que em Portugal se toureia e isso é o primeiro passo que faz dele um mestre.

Se Ventura não vier a Portugal tourear no próximo ano não vai fazer falta nenhuma. Aquilo que se pede a Pablo e a Ventura é que tenham valor para tourear tudo aquilo que lhes metam à frente e que não fujam dos aficionados que fizeram deles o que são actualmente. A guerra com as bancadas de que Ventura se queixa não é uma guerra contra Ventura mas sim uma guerra contra os touros que Ventura escolhe para lidar em Portugal.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Rui Fernandes


Ontem.... notas a destacar:

1. Mais um triunfo para o toureiro da Charneca da Caparica desta feita no sítio da Nazaré.

2. Rui Fernandes é definitivamente um dos triunfadores da temporada mas fica sempre a ideia de que ainda pode fazer mais qualquer coisa.

3. A variabilidade de sortes é cada vez mais um trunfo só ao alcance de alguns.

4. Mais uma tourada televisionada, com enchente e sem turistas.

5. 5 touros Vinhas colaborantes e um podre de manso.

6. Bastinhas sem grande arte lá vai alegrando o público por onde passa.

7. Tiago Carreiras esteve bem mas definitivamente não deu o pulo.

8. Rui Bento anunciou tourada de luxo para fechar abono do Campo Pequeno. Toiros de Pinto Barreiros e os cavaleiros João Moura, Joaquim Bastinhas, Rui Salvador, João Salgueiro, Vitor Ribeiro e Francisco Palha.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cartel de luxo mas...

Um cartel de luxo com uns touritos tão amestrados.
Que tristeza tão grande vai ser esta corrida em Portalegre.

Nota: A última corrida no Campo Pequeno em que Moura Jr enfrentou a um difícil Vinhas e foi parar ao chão veio mostrar que o cavaleiro ainda está longe de ser a figura que muita gente apregoa. Com touros encastados e poderosos não se podem fazer certas habilidades. Requerem uma lide séria e equilibrada com passagens pela esquerda para equilibrar o touro e com poucas passagens em falso. O Vinhas aprendeu depressa e cortou caminho sendo que isso foi fatal para Moura vir parar à areia. Para se ser figura em Portugal é preciso tourear bem todos os touros e os Vinhas não são de maneira nenhuma os mais difíceis.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Fresquinhas de Ventura


Ventura pretende na próxima temporada encerrar-se com 6 touros de várias ganadarias com diferentes encastes. Segundo o próprio haverá um Miura, um Murube, um Domecq, um Santa Coloma, etc. Era bom que o rejoneador viesse fazer isso a Lisboa com 6 touros portugueses também de diferentes encastes. Eu propunha um concurso de ganadarias no Campo Pequeno com um Fernando Palha, um Murteira Grave, um Pinto Barreiros, um Passanha, um Vinhas e um Falé Filipe.

Segundo o site Mundotoro, Diego comprou a ganadaria de Conde de Cabral. 200 vacas, 4 sementais e toda a sua descendência bem como o ferro e a herdade situada no Porto Alto a 20 km de Lisboa. Diego investe assim numa ganadaria com muita história em Portugal e que pretende tornar mais suave para que as maiores figuras a queiram lidar em todas as praças do mundo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

2ª parte de luxo em Montemor


Foi uma corrida como à muito tempo não se via. Touros irrepreensivelmente apresentados, bravos e a pedir contas a três cavaleiros experientes, bem montados e cheios de classe.

António Telles esteve mediano no seu primeiro toiro. Recebeu mal no Opium com ferros de recurso e depois apesar de entrar bem de frente com o Santarém um dos ferros não ficou. Trouxe o Veneno e acabou em alta apesar de não obter um êxito rotundo. No segundo assistiu-se a uma lide de mestre de António Telles com ferros compridos e curtos todos de excelente nota. No fim a volta para cavaleiro, forcado e ganadero.

Rouxinol esteve muito bem no seu primeiro com o cavalo Vinhas, rodopiando sobre o toiro de maneira exímia. No seu segundo recebeu à porta gaiola com o Dolar Americano e fez uma lide espantosa com a sua égua craque.

Vítor Ribeiro teve um primeiro toiro difícil mas ao que soube dar a volta de maneira a sair por cima. No último da corrida esteve sublime ao receber o touro à porta dos sustos e em cravar sempre de forma magistral. Este muito bem com o veterano Nicotina mas os melhores ferros chegaram com o cavalo ruço de ferro Luís Rouxinol que deu espectáculo com dois ferros de frente cheios de emoção.

Os forcados de Montemor encerraram-se com os seis touros assistindo-se a pegas emotivas e bem executadas. Excepção para a segunda pega apenas conseguida à quinta tentativa, todas os outros toiros foram pegados com eficiência.

Corrida muito agradável, uma das melhores da temporada, com chamada e volta merecida do ganadero de Pinto Barreiros.

Agora foi Castella


Moura Jr perdeu o Castella esta madrugada devido a uma cólica.

O camion dos cavalos de Moura Jr seguia viagem ontem de madrugada rumo a Zamora onde irá actuar esta tarde, depois de ontem ter triunfado em Camarma, quando o Castella sofreu uma cólica.

Transportado a uma clínica veterinária em Zamora já nada havia a fazer e o pior verificou-se com a perda do maior craque da casa Moura.

Castella era um cavalo cruzado de pelagem ruça que exibia um porte físico pequeno mas com uma força física e uma capacidade fora do comum permitindo brilhar frente a todos os tipos de toiro, características que permitiram tardes de êxitos memoráveis.

João Moura Jr vê-se assim privado de uma das mais importantes montadas de toda a história e acima de tudo a perda de um companheiro de muitos êxitos e um amigo.

Obrigado Castella!

in www.JoãoMouraJr.com

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Acerca da Feira da Moita


Nene diz que prima pelo toiro toiro e que o toiro é o principal factor da festa mas contratou em quatro corridas duas de encaste murube. Diz também que houve toureiros a negarem-se a lidar os touros que vêm à Moita.

A quem se estaria ele a referir? Será o eterno problema da corrida apeada não ser picada?