
Quanto a actuações tivemos um Brito Paes a arrimar-se muito e a apostar alto, um Moura Caetano a fazer o que podia após a actuação traumática em Madrid e um Telles dentro dos seu cânones normais de classicismo. Na segunda parte estava para vir o melhor com uma actuação de grande nível de Bastinhas Jr e uma actuação clássica de classe de Duarte Pinto. Para o último touro ficou reservado o melhor da corrida. Uma lide de sair em ombros de João Salgueiro da Costa que lhe valeu o prémio de triunfador da corrida e a repetição num dos cartéis de Julho. Pena que o público não tenha reconhecido o labor do cavaleiro com pelo menos duas voltas mas ser o último a actuar numa corrida que termina à uma da manhã dá nisto.
Destaque para os forcados de Vila Franca e Aposento da Moita com pegas todas ao primeiro intento apesar de os touros terem sido muito nobres diante do forcado.
Em suma, a noite foi de fortes emoções perante touros que foram bem lidados. No entanto, tenho a perfeita noção de que caso alguns destes touros tivessem sido lidados pelas principais figuras das nossas praças (Telles, Ribeiro, Rui Fernandes, Salgueiro, Rouxinol, ... ) teríamos tido a corrida do ano. Caso Pinto Barreiros tenha no campo outra corrida desta categoria merece claramente repetir ainda este ano no Campo Pequeno com um cartel de figuras. Caso contrário, teremos de esperar para o próximo ano.
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