quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Campo Pequeno - Um pouco de história


A primeira Praça de Toiros da cidade de Lisboa foi erguida na Campo Santana em 1831. O sucesso foi de tal forma assinalável que, passados alguns anos, a sua dimensão tornou-se parca e insegura para acolher todos aqueles que queriam assistir ás corridas de toiros. Foi então cedido, pelo Município de Lisboa, um terreno baldio na zona do Campo Pequeno onde, já no século XVIII, se tinham efectuado corridas de toiros. As obras de construção da Praça iniciaram-se no principio de 1891 tendo sido projectada pelo arquitecto António José Dias da Silva (1848-1912) e, em 18 de Agosto de 1892 a Praça de Toiros do Campo Pequeno abriu as suas portas com uma gala, com pompa e a circunstância, adaptada à exigência deste momento alto para a cidade de Lisboa. Actuaram os cavaleiros Fernando Tinoco e Fernando d'Oliveira com touros de Infante da Câmara. Desde então a sua monumentalidade e beleza são emblemas da cidade de Lisboa.

Nos anos 90 a praça já não apresentava aquele grande ambiente de outros tempos e no ano 2000 encerrou devido à falta de condições para a realização de espectáculos taurinos e a falta de viabilidade financeira. Uma enorme remodelação deu-se neste recinto durante seis anos e transformou-o naquilo que é hoje, um pólo de atracção permanente, onde as pessoas podem desfrutar de bons e variados momentos de lazer. A partir de 2006, através da fantástica Sala de Espectáculos com capacidade para 10 000 pessoas, Galeria Comercial com 60 lojas, 10 bares, esplanadas, 8 Salas de Cinema e Parque de Estacionamento para 1 250 viaturas, fez com que o Centro de Lazer do Campo Pequeno deslocalizasse a população da cidade de Lisboa, para esta área, tornando-se um centro de atenções.

No que respeita à tauromaquia, o Campo Pequeno teve a sua reinauguração em 2006 com a presença dos cavaleiros João Moura, António Telles e Rui Fernandes que lidaram toiros Vinhas. Dessa corrida ficou na memória uma casa a abarrotar pelas costuras e uma enorme lide de António Telles.

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