Uma das situações a rever na Corrida à Portuguesa é a entrega ou não de voltas à arena como prémio para uma lide.
O regulamento determina que as voltas devem ser dadas no fim das lides e que o cavaleiro só deve "saltar" à arena caso haja um pedido em massa do público. De seguida deve chamar o forcado e devem os dois intervenientes pedir autorização ao director de corrida. Caso a volta seja concedida pelo Director de Corrida, devem os intervenientes começar a dá-la no sentido do ponteiro dos relógios iniciando-a junto do mesmo. No fim da volta, devem os mesmos reunir-se no centro da praça e cada um seguir para seu sitio (o forcado para o pé do seu grupo e o cavaleiro para a porta dos artistas). No momento da saída de cada um dos intervenientes (forcado e cavaleiro) o público pode pedir mais uma volta como forma de distinguir a acção de um deles. Nesse caso, e após nova autorização do director da corrida, o cavaleiro ou o forcado a quem foi pedida a volta deve dá-la.
Uma das situações muito recorrentes no nosso panorama nacional é o facto de os cavaleiros saltarem à arena para as voltas antes que o público o peça e sem que a lide seja merecedora disso. Outra situação tem a ver com alguns cavaleiros "pendurarem-se" em forcados para dar uma segunda volta à arena após grandes pegas . O forcado não deve chamar o cavaleiro para dar a segunda volta consigo se o público apenas pediu para o forcado.
O Campo Pequeno instituiu no ano de 2009 que para sair pela porta grande da Monumental de Lisboa seriam precisas 3 voltas num só touro e 4 voltas em dois touros. Para o forcado terão que ser 3 voltas no touro que pegar. Foi um primeiro passo muito positivo e que devia ser instituído em todas as praças do país. Pablo Hermoso foi o primeiro cavaleiro a abrir a porta grande nestas condições.
Há 15 anos
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